SAMANTHA CRAIN – RISING SUN

Pesquisando coisas que acontecem na cena musical pelo mundo, encontrei esta banda, “liderada” por Samantha Crain.

O estilo, o som, os lugares e até a formação me fez lembra um pouco de Janis Joplin e Bob Dylan. Rising Sun, típica folk-rock-country, até remete um pouco a recente baladinha do Coldplay.

O som, as letras, a forma despojada (ou indie), sem frescura. Está fora da cena (pop) musical que há muitos anos impera por aí. E isto é certa novidade. Não “brilha” demais, não se “veste” demais e (ao que se vê e sabe-se) não se droga demais pra mostrar que está fazendo música. Quem tem talento musical pode até fazer tudo isto. Ou não.

Uma frase que gostei da garota foi (mais ou menos assim): “Estava sem fazer nada. Não tinha mais grana pra continuar na Universidade e resolvi sair por aí pra cantar”. Não é literal, ok. Mas o sentido é esse.

Se a máquina de uma grande gravadora não atropelar, Samantha Crain & The Midnight Shivers podem ir longe, sim. Se depender da atual gravadora, o caminho está bem estruturado. O pessoal da Ramseur Records me pareceu cordial, simpáticos e sabem conversar com o público, com os fãs – ou seja, entendem o processo atual das novas mídias.

A voz ainda é contida. Se soltar, sai da frente. Aí trilha pelo brilhantismo pouco visto depois que Janis Joplin saiu da cenário musical. O sentido, para nós brasileiros, é mais ou menos este: depois de Elizeth Cardoso e Elis Regina pouca ou quase nenhuma inovação vocal se viu. Raras exceções, como Marisa Monte, uma grande voz.

Então veja, leia e escute:

Site: Samantha Crain e The Midnight Shivers

Myspace: Samantha Crain e The Midnight Shivers